terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

DICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA CONCURSO INSS 2012

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O concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) comprovou ser uma excelente oportunidade para aqueles que desejam a estabilidade empregatícia. O número divulgado pela Fundação Carlos Chagas, organizadora, é de 921.136 inscritos. Desse total, 909.337 disputam 1.500 vagas para técnico, cargo que exige nível médio. A duas semanas da prova objetiva, os alunos devem intensificar os estudos de maneira organizada, separando algumas horas para cada disciplina.

O diretor e professor de Língua Portuguesa do Curso Plá, Lincoln Moura, que leciona para turmas de concurso público há mais de dez anos, dá algumas dicas sobre as características da banca organizadora. "As questões da Fundação Carlos Chagas são extensas e vencem o candidato pelo cansaço", explica.

Além dos pontos-chave a serem estudados nesta reta final, o professor também destaca a necessidade de ler jornais e revistas, de forma que os candidatos estejam sempre atualizados. "Quem lê diariamente, ao pegar um assunto bem atual e relacionado à prova de Língua Portuguesa, terá facilidade no reconhecimento da parte da intelecção e interpretação textual." Confira as dicas do professor na entrevista abaixo:

- A prova do concurso do INSS será aplicada no domingo, 12 de fevereiro. Qual é a melhor tática de revisão nesses poucos dias que antecedem a avaliação?
Lincoln Moura - Relacionando a disciplina de Língua Portuguesa à banca da Fundação Carlos Chagas, uma das características principais são os textos extensos, que fazem o candidato se cansar mais rapidamente. Além da parte de interpretação textual, também tem a gramática. Ela não faz distinção de alguma delas.

Quais os principais tópicos do programa de Língua Portuguesa a serem revisados?
Não há tempo a perder. Recomendo que estudem pontuação, regência verbal, crase, concordância verbal e nominal e verbos irregulares. A banca gosta muito de usar alguns como 'manter', 'propor', 'haver' e 'prover'. Nessa reta final, os alunos devem intensificar o estudo desses pontos. É um tipo de prova que obriga o aluno a analisar todos os itens. Não podemos esquecer outros tópicos como conectivos e conjunções subordinativas e coordenativas. Caem demais em concurso público.

Quais assuntos devem ser cobrados com mais intensidade na prova?
Seis tópicos de gramática são praticamente certos de cair. Conjunções, valor semântico dos conectivos, verbos irregulares, regência verbal, crase e concordância verbal.

A FCC é uma organizadora que trabalha mais a parte gramatical ou explora com maior ênfase a interpretação?
O texto é pesado. Em uma avaliação pode haver dois ou três textos de meia página. E as questões também são grandes. Volto a dizer, é uma prova que pega o candidato pelo cansaço. Mas seria inverdade falar que é apenas interpretativa. A gramática está embutida no texto. Às vezes, o aluno sai do exame dizendo que "não caiu gramática". Ledo engano, pois a gramática está embutida e cobra a oração subordinada em cima do valor dos conectivos, assim como cobra a concordância verbal em cima do pensamento relacionado ao contexto.

Quais os principais cuidados que os candidatos devem ter com a prova da FCC? Ela costuma apresentar armadilhas?
Em interpretação, por exemplo, a banca trabalha muito com expressões como 'inferência' e 'recorrência'. Quando se fala em 'inferência', significa que a resposta não está escrita no texto, mas sim, uma ideia ou dedução. Já a 'recorrência' significa que a resposta de fato está lá. É tudo muito próximo. São expressões no enunciado da questão que induzem o candidato ao erro.

O último concurso para o INSS foi organizado pelo Cespe/UnB. O que caiu com mais intensidade na seleção anterior?
A banca Cespe/UnB trabalha com o 'certo ou errado'. Ela cobra interpretação ao candidato de forma intensiva, porém, as chances de acerto são de 50%. Perguntas como "se retirarmos o conectivo, manteremos o sentido original da frase?" ou "se retirarmos a preposição 'de', teríamos alguma alteração sintática?" são exemplos de perguntas dessa banca. A Carlos Chagas não trabalha desta maneira. Ela te dá cinco opções de resposta. Sendo assim, é perda de tempo buscar a última prova do INSS para estudar, uma vez que a abordagem será diferenciada.

As provas da FCC já adotam as novas regras ortográficas? Elas costumam explorar esse assuntos?
Todos os concursos públicos no Brasil já adotam a nova regra ortográfica. Às vezes, alguns editais mencionam que serão cobradas as novas regras. O aluno tem que estar atento ao enunciado da questão. Normalmente vem precedido de uma frase como "de acordo com a nova ortografia...". A banca pode cobrar, mas caso não fale, não haverá uma cobrança plausível. Ela costuma explorar esse assunto na prova de maneira bem implícita, bem leve. Ela pode cobrar em acentuação gráfica e emprego do hífen, itens nos quais houve uma mudança bem maior.

Além de estudar a parte gramatical, é fundamental que os candidatos também se atenham à leitura de jornais e revistas?
Os concursos hoje em dia estão relacionados a atualidades em geral. Os textos utilizados são de grandes veículos. As pessoas precisam estar antenadas com a realidade que as cerca. Pois isso vai ajudá-las na interpretação de texto. Quem lê diariamente, ao pegar um assunto bem atual e relacionado à prova de Língua Portuguesa, terá facilidade no reconhecimento da parte da intelecção e interpretação textual.

Há alguma bibliografia que possa indicar para os candidatos deste concurso. Algo em que valha a pena dar uma última olhada?
A melhor bibliografia é o treinamento de provas. Nao adianta pegar o livro do Bechara, a gramática do Celso Cunha, ou qualquer outro material neste momento. Faltam apenas duas semanas. É mais interessante que o aluno pegue provas antigas da banca e faça, no mínimo, uma delas por dia.

Poderia dar orientações finais para esses mais de 900 mil inscritos para o cargo de fiscal do INSS?
É importante que o concurseiro ou profissional do concurso mantenha a calma neste momento de reta final. Então, recomendo que faça um cronograma de aulas. Muitos falam que não se deve estudar na véspera do concurso. Eu discordo desta tese. Às vezes, um pequeno detalhe que você apenas observou pode cair na prova. Não é recomendável que se estude até de madrugada, obviamente. Uma boa noite de sono faz toda diferença. Mas na parte da manhã ou da tarde do dia anterior, não há nenhum mal em dar uma repassada nas matérias.



** Veja mais dicas de como se dar bem no concurso inss 2012 

Aguarde até a próxima dica para se dar bem no concurso INSS 2012.
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