quarta-feira, 23 de novembro de 2011

RENAULT DUSTER 2012 FOTOS, PREÇOS

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A Renault traz ao mercado brasileiro de automóveis o seu novo SUV com a difícil missão de se consolidar no mercado com esta categoria de veículo. O novo renault duster 2012 possui tração nas quatro rodas, é um carro bem versátil em sua primeira impressão, e possui algumas características que só mesmo quem dirigiu um destes pode explicar e mostrar um gostinho do que é dirigir um SUV. 


A revista auto esportes mostrou em sua reportagem um pouco de como é o desempenho do novo renault duster 2012, os preços e ficha técnica apresentaremos logo no final deste artigo. 


Matéria sobre o renault duster nas pistas:

Duster não se abateu ante o aclive. Compensou a falta de aderência e prosseguiu. No topo, encontrou terreno arenoso, com um degrau razoável e uma rampa. Os ângulos de ataque e saída (30 e 35 graus, respectivamente) permitiram que ele passasse sem nenhum raspão – no rival EcoSport, os ângulos são de 28 e 34 graus. O bom vão livre de 21 cm também garantiu tranquilidade. Para efeito de comparação, a distância do solo é igual à do Freelander, 1 cm mais alta que a do Eco e 1,5 cm além da oferecida pelo Tucson.
Guilber Hidaka
O Brasil é o primeiro país a receber uma versão do Duster com desenho e componentes modificados em relação ao europeu. As mudanças feitas no utilitário podem ser adotadas na Europa quando o carro tiver seu primeiro facelift
O percurso incluiu erosões e vários obstáculos. O sistema de tração respondeu bem, assim como a suspensão, que, apesar do curso reduzido, não bateu. No trecho final, a descida íngreme mostrou outro recurso: a primeira marcha (bem) reduzida. Com ela e o Lock em ação, o modelo encarou a ladeira sem exigir pressão no freio. É verdade que o trajeto também pôde ser cumprido no modo 2WD. Mas, então, foi preciso rodar com o motor mais cheio e controlar melhor embreagem, frenagem e aceleração.
De volta à “rota”
As tropas que cruzaram o sul do país foram vitais para a economia nacional e o desenvolvimento de cidades nas paragens ao longo do caminho. Nosso destino era uma fazenda usada por tropeiros de 1700 até 1959, a Santa Gil, em Sengés (PR) – última fronteira a ser cruzada antes de as marchas entrarem em São Paulo.
A chuva acompanhou boa parte do itinerário. Mas o bom asfalto impediu que o aguaceiro atrapalhasse a “puxada” da tropa, que seguiu sempre a 110 e 120 km/h. De novo, o “muar” era a versão 4WD, com motor 2.0 16V da família Mégane com evoluções. A Renault diz que ele recebeu 44 peças novas, entre elas, central eletrônica, válvulas e cabeçote, além de um quinto bico injetor, para a partida a frio. A taxa de compressão subiu de 9,8:1 para 11,0:1. Assim, o 2.0 impulsiona com disposição os 1.353 kg do modelo e vai bem até em baixas rotações. O trabalho com o câmbio de seis marchas é harmonioso. A transmissão é da mesma família do Fluence, mas também ganhou nova relação – aliás curta demais. Em sexta marcha, a 120 km/h, o motor gira macio a 3.000 rpm. Mas, dependendo da condição, é preciso voltar à quinta para que o utilitário tenha mais ânimo nas ultrapassagens.
Guilber Hidaka
O Duster tem a difícil tarefa de consolidar o crescimento da Renault no Brasil
Na tropeada, o Duster bebeu gasolina. Até a hora do almoço, após 346 km rodados, a média de consumo no computador de bordo era de 10,9 km/l. Quando o modelo veio para a redação cumprir o ritual de testes, fez 7,8 km/l, com etanol, e acelerou de 0 a 100 km/h em 11,1 s. A unidade avaliada na viagem apresentou problemas no indicador de nível do combustível, falha que se repetiu no modelo que foi para a pista depois.
As modificações do propulsor integram o “pacote” de adaptações ao mercado nacional. O Duster paranaense tem 774 peças diferentes das usadas na versão europeia: 30% delas ligadas à parte mecânica (motor, câmbio e suspensão), de 15% a 20% à redução de ruídos, e o restante, à aparência. O trabalho para “abafar” os barulhos incluiu a adoção de materiais isolantes na parte inferior do painel e de borrachas duplas nas portas. O efeito é perceptível.

Ficha Técnica Renault Duster 2012. 
Renault Duster 4WD
MotorDianteiro, transversal, quatro cilindros, comando duplo, 16 válvulas, flex
Cilindrada1.998 cm3 
Potência 138/142 cv a 5.500 rpm 
Torque19,7/20,9 kgfm de 3.750 rpm
CâmbioManual de seis marchas
MedidasComprimento: 4,315 m; largura: 1,822 m; altura: 1,690 m; entre-eixos: 2,673 m
Números de teste
0 a 100 km/h11,1 segundos 
0 a 400 m16,7 segundos
0 a 1000 m32,7 segundos
Retomada de velocidade 
40 a 80 km/h5,2 segundos
60 a 100 km/h7,9 segundos
80 a 120 km/h12,4 segundos
Consumo 
Urbano7,0 km/l
Rodoviário7,8 km/l
Frenagem 
100 km/h45,1 metros
80 km/h27,8 metros
60 km/h15,1 metros
Nível de Ruído 
Marcha lenta42,6 dB
40 km/h59,7 dB
80 km/h66,9 dB
120 km/h72,7 dB
Os preços do renault duster 2012 estão pré-fixados em aproximadamente R$49.990 reais em para modelos com opcionais básicos. Começa em R$ 50.900, já com ar, direção, travas e vidros dianteiros elétricos. EcoSport mais barato custa quase R$ 3 mil a mais. A tabela vai num crescendo até chegar à versão Dynamique 2.0 16V com câmbio automático ou com tração 4X4, que têm o mesmo preço de R$ 64.900 – R$ 2 mil a menos que o modelo “top” da Ford.
O “jeitinho” que a Renault encontrou passa por essa tabela mais atraente que a do rival. A marca só harmonizou com o consumidor brasileiro quando passou a oferecer o mesmo conteúdo por um preço ligeiramente menor. “O brasileiro não quer carro pequeno, quer carro barato”, argumentou o presidente do Grupo Renault-Nissan, Carlos Ghosn.
A estratégia da marca, então, é vender carros maiores que os concorrentes diretos. Esse desejo de jogar no miolo do mercado brasileiro é o principal motivo de a Renault ter parado de trazer modelos da Europa. A empresa despreza, também, a ideia de trabalhar nichos de mercado muito pequenos.
Análise feita por notícias automotivas sobre o renault duster 2012: 
Desempenho – A Renault chegou com uma ampla oferta de trens de força. E, dependendo do escolhido, a proposta do Duster muda radicalmente. Com o motor 1.6 16V, o SUV da Renault vira um animal mais urbano, pois suas arrancadas e retomadas são pouco vigorosas – embora o ganho de velocidade seja progressivo, sem buracos. Na versão 2.0, o Duster fica bem vigoroso, o que o deixa mais à vontade, tanto nas cidades quanto em trechos rodoviários. Com este propulsor, a escolha da transmissão define a vocação: a mecânica, 4X2 ou 4X4, faz dele um veículo mais bruto, enquanto a automática o torna mais confortável e dócil. Em nenhuma das configurações, o Duster passa a impressão de excesso ou de falta. Nota 8.
Estabilidade – Apesar da altura livre para o solo de 21 cm, o Duster não apresenta muita oscilação lateral. A suspensão é rígida a ponto de evitar o rolling, mesmo em curvas mais fechadas. Essa lógica é, certamente, a mais funcional em 95% dos casos. Ou seja: em asfalto com uma condução civilizada. O efeito colateral desse acerto de suspensão aparece quando submetido ao uso correspondente aos 5% restantes: uma certa tendência ao sobreesterço em pisos de baixa aderência, como na terra. Aí, o melhor é baixar a velocidade, para que os pneus tenham tempo de “ler” o terreno. Nota 7.
Interatividade –  Com exceção do seletor de tração, no modelo 4X4, que fica numa reentrância no console central, os comandos do Duster ficam nos locais consagrados. O painel, de boa leitura, é simples demais. Um visor de cristal traz indicadores de temperatura e nível de combustível através daquelas toscas barrinhas. As versões básicas não contam nem com computador de bordo. O som, ao contrário, tem comandos em excesso. O volante, mesmo nas versões mais luxuosas, só tem regulagem de altura. A visibilidade traseira é atrapalhada tanto pela janela traseira quanto pelas últimas janelas, que de tão pequena parecem escotilhas – típico caso de sacrifício exigido pela beleza. Nota 6.
Consumo – Segundo dados da Renault, em ciclo combinada de 30% rodoviário e 70% urbano, o Duster 1.6 16V faz 10,4 km/l com gasolina e 8 km/l com etanol, enquanto o 2.0 16V faz 11 km/l e 8,2 km/l, com gasolina e etanol. Nota 7.
Conforto – Tanto atrás quanto na frente, os bancos são firmes e confortáveis e a sensação de espaço no interior é dominante. A suspensão é rígida e impede excessos na oscilação lateral, enquanto os pneus de perfil alto, 65, conseguem absorver pequenas irregularidades de forma eficiente. O motor quase não é ouvido de dentro da cabine, mas os painéis internos rangem um pouco. A boa largura interna e o amplo espaço longitudinal na cabine permitem admitir até três adultos no banco traseiro. Nota 8.
Tecnologia – O Duster divide a mesma plataforma com outros modelos da Renault, como Logan e Sandero, a B zero, que é recente e tem uma grande versatilidade. Mas os demais atributos do carro não são dos mais modernos. Os motores são os mesmos que a Renault trabalha desde que se implantou no Brasil, há 13 anos. E o Duster só traz airbag frontais e ABS a partir da versão Dynamique. E não tem, por exemplo, detector de obstáculos traseiros e controle de estabilidade, sistemas que seriam muito úteis em um modelo grande e alto, como um SUV. Nota 6.
Habitabilidade – O Duster é bastante generoso em relação ao espaço interno. Além disso, a altura e o bom ângulo de abertura das portas facilitam um bocado o acesso ao interior do Duster. O mesmo se aplica ao porta-malas. Mas, para um SUV, o interior poderia ter mais porta-trecos. No modelo brasileiro, o painel frontal apresenta dois nichos para pequenos objetos – inexistentes no modelo europeu.  No teto, há uma prateleira que é meio inútil para guardar qualquer coisa – ela é vazada nas laterais e o que estiver guardado ali cai na primeira curva. O porta-malas, de 475 litros (ou 400 litros, quando tem tração integral), é bastante razoável para a categoria e bom no confronto com os rivais. Nota 8.
Acabamento – Mesmo com a justificativa de ser um modelo aventureiro e, portanto, despojado, o Duster poderia ter um interior mais caprichado. Há um excesso de plásticos nos revestimentos e os materiais e as texturas não são dos mais agradáveis. O único toque de requinte fica por conta dos contornos cromados nos instrumentos e uma pequena moldura de plástico com pintura em laca no console central. Na comparação com os rivais EcoSport e Tucson, porém, o modelo  não faz tão feio assim. Mas, já que a Renault resolveu criar um painel novo, não custava tanto ter caprichado um pouco mais. Nota 5.
Design – Mais que beleza, o Duster tem um charme bruto. Perfeito para um modelo aventureiro. As linhas exageradas, com traseira altíssima, caixas de rodas infladas e a frente com conjuntos óticos gigantes e muito cromado, dão um aspecto robusto, bronco até, ao carro. A traseira, com as lanternas verticais, emolduradas por ressaltos na tampa, são os pontos altos. Nota 9.
Custo/Benefício – O Duster começa em interessantes R$ 50.900, já com ar, direção, travas e vidros dianteiros elétricos. O modelo de top também é interessante. A tração 4X4 ou o câmbio automático adicionam apenas R$ 4 mil ao preço do modelo 2.0. Mas é no miolo da gama que a briga vai ser mais forte. E aí os modelos Dynamique 1.6 e 2.0 não levam vantagem sobre o EcoSport FreeStyle, o mais vendido da linha da rival – isso sem falar que a Ford deve rebaixar o preço do EcoSport enquanto a nova geração, prevista para março, não chega. Nota 7.
Total – O Renault Duster somou 71 em 100 pontos possíveis. Veja também o novo chevrolet cruze 2012. 
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